sábado, 18 de maio de 2013

MONOGRAFIA/TCC DA PÓS-GRADUAÇÃO




1 – INTRODUÇÃO



Neste Trabalho de Conclusão de Curso visei analisar e diagnosticar alguns dos motivos que influenciam o comportamento e as características dos alunos da Educação Básica em relação ao ensino formal.

Em minha atuação, em sala de aula, como professor de matemática, no ensino fundamental e médio, lecionando, observei que o interesse dos alunos pela disciplina é fundamental para que seu aprendizado ocorra de forma integral e harmoniosa . A falta de interesse não permite que isso aconteça. Diante disso, muitas vezes, o corpo docente está a analisar e procurar soluções.

Vi a necessidade desses tópicos serem estudados, pesquisados e analisados. Busquei, através dessa pesquisa, possível solução ou possíveis soluções para os mesmos.

Neste Trabalho de Conclusão de Curso, procurei analisar, encontrar os porquês e responder as seguintes indagações:

a) O que está acontecendo com essa geração atual de alunos? b) Por que estão se comportando dessa maneira? c) O que está acontecendo na família e na sociedade? d) Como estão se comportando alguns professores diante dessa situação e) Será que os métodos de ensino estão ultrapassados e através deles os alunos não são alcançados? f) O que fazer para motivar os alunos a estudarem de forma séria, coerente e sábia? g) As Tecnologias, usadas a favor da educação, ajudarão a resolver esta problemática?

Ao iniciar este Trabalho de Pesquisa, comecei a lembrar de todo o contexto histórico, familiar, escolar, comunitário e social onde a educação acontece.

Lembrei-me do Panorama Histórico, nos primórdios da Educação formal no Brasil, no sec. XVI; a família, primeira célula - máter da sociedade; a escola que é o segundo grupo social com qual a criança tem contato; os parentes que influenciam deu uma maneira ou de outra a vida do aluno; a comunidade na qual o aluno está inserido; o fator religioso que às vezes traz conflitos à mente jovem do aluno e a sociedade que traz em seu bojo toda a somatória dos fatores anteriormente enumerados.

Ao elaborar este trabalho não tive a pretensão de esgotar o assunto, mas visualizei muitos desdobramentos. Espero, sinceramente, que outro pesquisador mais gabaritado desenvolva de forma mais profunda este trabalho. Enfim, que este trabalho contribua de forma positiva no meio educacional.





FGF - POSEAD



FACULDADE GRANDE FORTALEZA – POSEAD

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM METODOLOGIA

DE ENSINO DA MATEMÁTICA





Alguns fatores que dificultam a aprendizagem na Educação Básica:

O desinteresse dos alunos pelo ensino formal e sua correlação com as

mudanças na família e sociedade brasileira e o comportamento docente.





Por

Lazaro Florentino Moreira dos Santos





RIO DE JANEIRO - RJ

2012

LAZARO FLORENTINO MOREIRA DOS SANTOS







Alguns fatores que dificultam a aprendizagem na Educação Básica:

O desinteresse dos alunos pelo ensino formal e sua correlação com as

mudanças na família e sociedade brasileira e o comportamento docente.



Trabalho de Conclusão de Curso apresentado

á Faculdade Grande Fortaleza – Posead como

exigência parcial à obtenção do título de

Especialista em Metodologia de Ensino da

Matemática

Orientadora: Professora Eliana da Silva Soares





RIO DE JANEIRO - RJ

2012









DEDICATÓRIA









Dedico esta Monografia à minha esposa Alda Marizeth (Dinha), que apesar de todos os altos e baixos tem me aturado e procurado compreender durante todos estes anos. É um dos bens mais preciosos que Adonai tem colocado em minha vida.

Filha, completamos mais uma etapa!















AGRADECIMENTOS







Agradeço, em primeiro lugar, a Cristo Jesus, meu Senhor e Dono, por ter me concedido Vida; à minha esposa Alda que muito tem me ajudado e incentivado com sua presença constante, preciosa e com suas críticas construtivas; aos meus filhos Jefferson, Jeane, Jackson, Jaciane, Jessica e Josiel, que são motivos de alegria em minha vida, por serem filhos maravilhosos e estarem me dando netos (os cinco primeiros possuem filhos).

Sucesso a todos vocês.

















RESUMO



Este trabalho de pesquisa tem por objetivos verificar, analisar, discutir e determinar algumas conclusões sobre o que vem ocorrendo com os alunos da Educação Básica.

Nota-se um desinteresse, quase que geral, do alunado pelo ensino formal.

Analisando a Educação Brasileira, a começar pelos seus primórdios , observa-se que em um pais onde o povo primitivo possuía sua própria educação, chegaram os europeus e começaram a impor educação deles, sem respeitar a que estava constituída. No Panorama Histórico começa-se a ver a diferença entre as educações indígena e a européia.

Nesta pesquisa vê-se a importância que tem a família na educação do aluno. Ve-se então a necessidade conhecer a formação e as influencias da família brasileira. Parentes tem grande reflexo na vida escolar do componente da família. Exemplos foram feitos para serem seguidos.

A família brasileira tem necessidade de uma assistência efetiva da sociedade e do governo. Nada de paternalismos, Junto ao peixe dado tem de haver o anzol, o curso de pesca e a cobrança no sentido de que mais tarde deve haver devolução do peixe doado inicialmente, para servir a outro necessitado.

A importância da escola, as mudanças necessárias. A visão de que a escola precisa mudar para fazer a inclusão escolar e como consequência, a inclusão social daqueles que estão à margem da educação.

As comunidades, a sociedade, os conflitos religiosos, a tecnologia, o conjunto docente, é neste contexto que o aluno está inserido.

Religião é importante na vida do ser humano. Quando alguém diz que não tem religião, subtende-se que conhece pelo menos uma.

Neste trabalho procura-se os porquês, as causas desses alunos e os professores estarem fracassando no sentido de desenvolver uma aprendizagem abrangente e profícua, onde o discente possa aprender conhecer, fazer, conviver e ser.

Palavras chaves: Educação, desinteresse, ensino formal, alunos, escola, e sociedade.



IPC: PARA UMA VISUALIZAÇÃO E LEITURA MAIS APURADA E PROFUNDA DESTE TRABALHO ACESSE: http://www.webartigos.com/meus-artigos/?cache=3738

ESTORIA I, BY LAZARO SANTOS

Setembro. Nasce uma flor, uma rosa. Morena, filha de bons pais, residentes no Rio de Janeiro. Pensavam em um menino, mas diziam:


_ O que Deus mandar está bom!

Então já estava tudo preparado para a chegada da Princesa Morena...

É recebida com amor pela família. Começa a crescer, freqüenta a creche, o CA, e finalmente inicia o primeiro ano do ensino fundamental, onde aprende a ler, escrever, desenhar e se aprofundar em conhecimentos.

Aos 13 anos está cursando o 7º ano do ensino fundamental. Está linda...como uma flor desabrochando. Os meninos e os rapazes já começam a notá-la e ela também já começa a notar seus olhares e interesse. Às vezes ela entra devaneios não importa o lugar em que esteja. Sonhadora, às vezes não consegue prestar a atenção no que o professor está ensinando, pois seu pensamento está longe, viajando pelas nuvens celestiais; imagens inusitadas passam fugazmente por sua mente; a concentração na aula de matemática é insuficiente.



As notas escolares não são tão boas, e estão começando os namoricos e brigas na escola. iNeste momento estava pensando:

_”Por onde andará o Ricardinho? Será que ta ‘ficando’ com a Luana?”

Dá vontade parar de estudar. Apesar de não fazer nada em casa, pois seus pais disseram que única coisa que querem é que ela estude “para ser alguém na vida”, ela se sente cansada.

Começa a namorar “escondido” um rapaz bem mais velho. Ele tem 22 anos; ele diz que ela é o seu xodó, sua ninfeta, a luz que brilhou em suas trevas medievais.

É isso ai, como bom conquistador o cara é cheio de “papo”. Apesar da idade, estudou até o 5º ano do ensino fundamental e diz que sua profissão é pintar paredes, mas que emprego está difícil a esta altura do campeonato.

Ele vive na casa dos pais e geralmente dorme até ao meio do dia; seu “hobby” durante a semana é caçar passarinhos, jogar “pelada” com os amigos e discutir a situação dos times no “Brasileirão”.

SERÁ QUE ESTA ESTÓRIA DARÁ CERTO?

CONTINUA...

IPC : acompanhe esta "estória" em "NOTAS".

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

FINANÇAS!!!

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sábado, 30 de julho de 2011

RACISMO, NO BRASIL!!!?

Existe, mesmo, racismo no Brasil?
          Esta é a pergunta que não quer calar e muitas pessoas a fazem. Algumas não acreditam( principalmente aquelas que possuem a pele clara); outras dizem que os negros é são racistas(alguns realmente são, por ignorancia; não sabem o valor do negro na construção da Sociedade Brasileira), e ainda outras pessoas dizem que o racismo existe, pois sofreram na pele o efeito do mesmo...
          Um observador e pesquisador atento verá que  Brasil  é um país  mestiço  onde  há  racismo,  e é possuidor de  um  povo  racista.
Não é preciso ir muito longe para se observar o racismo Brasil. Dentro da maioria das casas brasileiras encontra-se comportamentos, tais como: a fala, o costume, o tratamento dado os de pele negra ou mestiços.  Expressões como:
_ o seu cabelo é muito ruim;
_o seu nariz parece uma "chapoca";
_o café é o único "neguinho" de que eu gosto;
_ela é preta, mas tem a alma branca;
_eu tenho um amigo que é negro(nunca dizem, "eu tenho um amigo que é branco, amarelo, vermelho, etc.)
_você não é negro, é moreno(isto acontece muito quando alguém procura assumir a sua negritude)
_eu não sou negro(a) não!(isto acontece quando alguém, descendente de negro, é chamado de negro);
_apesar de negro(a) ele(a) é bonito(a);
_gosto de negro, mas não para fazer parte de minha família...que eles fiquem bem longe!
Estas expressões são muito comuns na boca de brasileiros, até mesmo negros e mestiços de negros.
          Ilustra-se a presença do racismo com o episódio seguinte:
"Um determinado artista e apresentador negro, quando perguntado se já havia sofrido discriminação racista, disse:
_Quando era criança fui a um aniversário de um amiguinho. A mãe do menino deu o primeiro pedaço do bolo para mim e pediu que eu saísse para fora da casa. Um amiguinho mais velho e mais esperto que eu, perguntou o porquê daquilo e a senhora respondeu que seu marido estava para chegar e não gostava de negros.
_Uma vez - continuou ele, ao sair de um evento, estava no estacionamento esperando o manobreiro trazer meu carro quando, um senhor ao chegar, com sua família, me entregou a chave e seu carro. Falei para ele:
também estou esperando meu carro! Ele começou  a me pedir desculpas.
          Geralmente, quando há um anúncio de emprego dizendo que quer para trabalhar, pessoas de "boa aparência", negros não têm nenhuma chance de serem escolhidos.
          E ai, existe racismo no Brasil?


Leia outro artigo acessando:
http://www.webartigos.com/articles/60761/1/EXPERIENCIA-PEDAGOGICA/pagina1.html

segunda-feira, 28 de março de 2011

QUE SE CUMPRAM AS LEIS E MOTIVAÇÃO.

Acredito que leis são feitas para serem cumpridas. Acredito também, baseado em experiência de vida, que o povo deve reivindicar seus direitos junto às autoridades constituídas, para que as leis sejam aplicadas de acordo com o está escrito, baseado em uma interpretação correta. Penso que se for aplicada a legislação que aí está, teremos uma educação de qualidade. Para que isto aconteça, é necessário que todas as camadas envolvidas se mobilizem: alunos, pais de alunos, profissionais da educação, etc.

Quanto aos professores terem formação continuada, é preciso que haja mais interesse da parte desses profissionais da educação. É preciso “ correr na frente”. Acho que as oportunidades aparecem, mas é preciso estar “antenado” e participar. Noto que alguns professores encontra-se desencorajados, cansados, sem paixão, e creio que isto leva ao
fracasso . Consequentemente, inevitavelmente isto vai se refletir em seu trabalho e trazer péssimos resultados aos seus alunos. Que tipo de aula poderá ser ministrada por um professor desmotivado?
Por exemplo,  um curso de pós-graduação. Quantos professores poderiam estar participando? É uma chance de melhorar seu conhecimento, quociente intelectual,
se reciclar, melhorar sua visão do que é educação.

Quando comecei a dar aulas de matemática (século XX, 1986), um professor já bem antigo disse para mim: rapaz, você está indo com muita sede no pote!
Acho que ele estava um tanto impressionado. Eu estava começando na primeira escola e trabalhava de manhã e à tarde. Ao todo oito turmas. Estava apaixonado! O dia que esta paixão acabar, paro de ser um educador.
Desculpe a observação particular, mas não consigo assimilar este negócio de ser somente profissional da educação. É preciso ir mais além. Somar paixão, emoção, vontade de mudar e provocar mudanças: ser um EDUCADOR.


O artigo, 'PARA APRENDIZ DE DOCENTE: UMA SIMPLES AULA
SOBRE RADICAIS', foi analisado e publicado no Webartigos.com, no endereço:
http://www.webartigos.com/articles/66083/1/PARA-APRENDIZ-DE-DOCENTE-UMA-SIMPLES-AULA-SOBRE-RADICAIS/pagina1.html



COLABORE COM A EDUCAÇÃO BRASILEIRA RESPONDENDO A ESTE FORMULARIO:






terça-feira, 21 de dezembro de 2010

ÁGUIAS

Águias...
Pássaros que constroem seus ninhos nos penhascos mais altos, praticamente inacessíveis para outros animais e também para seres humanos...
Águias...
Seres cuja existência nos traz grandes e ilustríssimos ensinamentos. Alguns dizem que ao ficar velha, sua penugem fica gasta, suja, pesada, bico ruim. A essa altura, segundo estudiosos, ela está com aproximadamente 70 anos. A  águia começa então a voar o mais alto possível, o mais próximo do Sol. Seu corpo vai se aquecendo e sua penugem também. Quando chega a altura  máxima que pode alcançar, ela começa a descer em direção ao mar, mergulhando em suas águas geladas. Há então o que chamamos de "choque térmico". A águia então procura um altíssimo penhasco, e aí passa algum tempo.
Durante este tempo ela começa a arrancar pena por pena, até não sobrar nenhuma; depois começa a esgarçar seu bico nas rochas até a ponta velha do bico se quebrar. Claro a que estas alturas ela está bem protegida e confortavel em um aconchegante ninho( águia de boba, não tem nada). Passa mais um período esperando as penas e o bico crescerem...e depois, eis ela novinha novamente.
Creio que são pelo menos mais 70 anos de vida....
OBS: Aguarde, estória continuará....

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

GRANDEZAS ELETROMAGNÉTICAS

Teorias modernas do campo eletromagnético
Eletromagnetismo

ATENÇÃO: Página do Prof: Everton G. de Santana
Nesta página eu apenas traduzi podendo ter introduzido, retirado ou não alguns tópicos, inclusive nas simulações. A página original, que considero muito boa é:

www.sc.ehu.es/sbweb/fisica

Autor: (C) Ángel Franco García

História do campo eletromagnético

Filosofia e Física

Contribuição de Faraday

Teorias modernas

A teoria do campo de Maxwell

As ondas eletromagnéticas

A teoria dos elétrons de Lorentz

A teoria da Relatividade

A teoria do campo de Maxwell
Como resultado de suas investigações, Michael Faraday contribuiu com nosso conhecimento do mundo com anotações da mesma importância que as que fizeram os mais avantajados cientistas do passado, como Galileu e Newton. Seus numerosos descobertas mereceram a admiração de seus contemporâneos, que não percebeu plenamente o impacto e importância de sua teoria de campos. Na realidade, houve somente um homem, James Clerk Maxwell que soubera apreciar plenamente a importância e as possibilidades das idéias de Faraday. O que Maxwell encontrou diante de se foi uma série de grandes experimentos e umas tantas idéias (em estado embrionário, porem fascinantes) sobre uma teoria geral do eletromagnetismo e do mundo.



James Clerk Maxwell se encarregou de clarificar a teoria de Faraday e de descobrir as leis do campo. Entretanto é certo que sua imponente teoria matemática se baseava nas idéias de Faraday, alterou alguns dos traços fundamentais de sua concepção. O desvio fundamental de Maxwell relativo a Faraday era seu conceito de matéria e campo como entes totalmente diferentes.
                           
O modelo mecânico do éter


Em seu primeiro trabalho, "On Faraday's Lines of               Force" (publicado em 1855-6), Maxwell havia desenvolvido matematicamente muitas das idéias de Faraday. Creia que o campo eletromagnético realmente era constituído por um éter subordinado as leis da mecânica newtoniana.

O problema de Maxwell era centrado em dar um modelo do éter do campo eletromagnético que incorporara a massa e elasticidade necessárias para a velocidade finita da indução e que fora coerente com os fenômenos elétricos e magnéticos já conhecidos. As idéias de Faraday fornecera um papel muito importante na construção deste modelo, assim como os denominados redemoinho de Thomson.



O modelo consistia em supor que a massa dos redemoinhos depende da permeabilidade magnética do meio e que a eletricidade era constituída por bolitas que separam uns redemoinhos magnéticos de outros.

O deslocamento das partículas elétricas da lugar a uma corrente elétrica. Enquanto passa corrente, as partículas se movem de um redemoinho a outro. Ao deslocar-se podem dar saltos e provocar uma perda de energia que aparece em forma de calor; porem enquanto estão girando, não há atrito entre a partícula e o redemoinho, e não são produzidas perdas de energia. Em princípio, parece possível manter indefinidamente um campo magnético. Por último, supos que os redemoinhos magnéticos estão dotados de elasticidade.

O modelo mecânico do campo eletromagnético de Maxwell é um dos mais imaginativos porem menos verossímil que nunca se iam inventar. É o único modelo do éter que conseguiu unificar a eletricidade estática, e a corrente elétrica, os efeitos indutivos e o magnetismo, e a partir dele, Maxwell deduziu suas equações do campo eletromagnético e sua teoria eletromagnética da luz. A dedução das equações é assombrosa.

Cada uma das grandezas mecânicas e elétricas esta especificamente representada por um aspecto do modelo mecânico:



Em um meio condutor, a intensidade de corrente em um ponto (j) é representada pelo número de bolas que passam por esse ponto em um segundo. Estas partículas elétricas atritam contra os redemoinhos adjacentes e lhes transmitem um movimento de rotação.

A intensidade da força magnética (H) esta representada pela velocidade do redemoinho em sua superfície. Sua direção é dada pela do eixo do redemoinho.

A energia do campo magnético é dado pela energia cinética dos redemoinho em movimento, que é proporcional a m H2.


O estado eletrotônico ou potencial vetor (A) está relacionado com o momento dos redemoinhos.



Maxwell supoz que o deslocamento total (D) é diretamente proporcional a força que atua sobre a bola; a constante de proporcionalidade é análoga a constante dielétrica ou capacidade indutiva específica e do meio D=eE.

A energia do campo elétrico será correspondente a energia elástica das partículas deformadas.



A carga é produzida por uma pressão mútua exercida pelas partículas elétricas. A pressão é análoga ao potencial elétrico ou tensão Y.



Maxwell deduziu suas equações em etapas:



1. A dos redemoinhos para explicar os efeitos puramente magnéticos.


2. A das bolas elétricas para deduzir as relações entre corrente e magnetismo, incluída a indução.


3. A da elasticidade das bolas para explicar os fenômenos da carga estática.



Cada uma destas etapas foi um passo para a coroação de sua obra: a teoria eletromagnética da luz.



Maxwell havia conseguido expressar a velocidade das ondas transversais do mecanismo em termos da capacidade indutiva específica e da permeabilidade magnética do meio. A rigidez estava relacionada com a capacidade indutiva específica, e a densidade do meio com a permeabilidade magnética; se sabia que o quadrado da velocidade das ondas transversais era a razão entre ambas. Medindo a capacidade indutiva específica e a permeabilidade magnética de um meio, podíamos predizer a velocidade das ondas de indução.

Sabia também, que seu modelo era pouco satisfatório de qualquer ponto de vista físico ou metafísico. Por isto que se decidiu considerar o problema de liberar as equações e a teoria eletromagnética da luz de seu modelo mecânico.

 
A interpretação operativa


A interpretação "operativa" era baseada em dois postulados: as grandezas eletromagnéticas eram consideradas fundamentais, e o campo é uma realidade independente. A matéria e o campo eram considerados como entes distintos e interpenetrantes.
Em sua obra "A Dynamical Theory of Electromagnetic Field", se limitou a usar as fórmulas da mecânica analítica com o fim de estabelecer as equações do campo e deduzir delas as conseqüências relativas a teoria da luz. A partir de que toda energia é do tipo mecânico, considerou como potencial a energia dos fenômenos eletrostáticos e como cinética a das modificações magnéticas e as correntes. Conseguiu assim, descrever as relações entre as grandezas do campo eletromagnético inspirando-se nas equações de Lagrange relativos aos movimentos de um "sistema com ligaduras".

As equações formuladas por Maxwell nesta obra são:



A. Equação da corrente total:



B. Equação da força magnética: μH=rotA



C. Equação da corrente elétrica: rot H=4πT



D. Equação da força eletromotriz:



E. Equação da elasticidade elétrica: E=kD



F. Equação da resistência elétrica: E=-rj



G. Equação da eletricidade livre: ρ+divD=0



H. Equação da continuidade:



Maxwell havia demonstrado a partir de destas equações que as ondas eletromagnéticas se propagam a velocidade da luz, e que esta velocidade depende da permeabilidade magnética e da constante dielétrica do meio. Demonstrou também, que a onda magnética deve ser transversal. Assim pois, havia conseguido obter os mesmos resultados que dava o modelo mecânico, só que utilizando unicamente suas equações.



A partir de destas equações, deduziu novas propriedades das ondas eletromagnéticas.



1. Estabeleceu a relação entre a condutividade e a transparência. Quanto mais condutor é um material, mais absorve a luz e assim, explicava que os condutores sejam opacos e os meios transparentes bons isolantes.

2. Calculou a energia dos componentes elétricos e magnéticos das ondas eletromagnéticas, e descobriu que a metade desta energia era elétrica e a outra metade magnética.

3. No caso de um raio de luz polarizado em um plano, a onda elétrica se propagava junto com a magnética dispostas perpendicularmente entre se. Mostrou também que a resultante da tensão eletromagnética sobre um corpo irradiado com luz é uma pressão.

A concepção do campo eletromagnético de Maxwell se pode resumir na seguinte citação "A teoria que proponho pode, por conseguinte, chamar-se teoria do campo eletromagnético por que trata do espaço nas proximidades dos corpos elétricos e magnéticos, e pode chamar-se teoria dinâmica por que supõe que neste espaço há uma matéria em movimento que produz os efeitos eletromagnéticos observados." Acrescente, que a matéria não pode ser "grosseira", que temos que concebe-la como uma matéria etérea semelhante com a que assegura a propagação da luz ou do calor radiante.

Em sua obra "Treatise on Electricity and Magnetism" a hipóteses da natureza eletromagnética da luz se reduz a identidade dos dois éteres: o da óptica e o da eletricidade, em um parágrafo da obra afirma: "Em diferentes passagens deste Tratado foi tentado explicar os fenômenos eletromagnéticos por uma ação mecânica transmitida de um corpo a outro graças a um meio que preenchia o espaço compreendido entre ambos. A teoria ondulatória da luz supõe também a existência de um meio semelhante. Temos de demonstrar agora que o meio eletromagnético possui propriedades idênticas as do meio no qual se propaga a luz".



O descobrimento das ondas eletromagnéticas



Os experimentos de Hertz constituíram a primeira e decisiva vitória da teoria de campos e da derrota da idéia newtoniana da ação instantânea e a distância. Estes experimentos tem uma dimensão social por ter tornado possível o desenvolvimento da comunicação a nível de massas por meio do radio e da televisão.



Faraday tentou encontrar um experimento que demonstra a velocidade finita das perturbações e que constituiria, por tanto, uma prova crucial de sua teoria de campos. O projeto inicial de Hertz consistia em demonstrar que a variação da polarização das substâncias dielétricas produz um campo magnético.


Segundo a teoria de Maxwell, uma variação da polarização de um material dielétrico, tem, igualdade a uma corrente de condução, efeitos magnéticos. Para isto, tinha que criar um campo elétrico alternado que possa ser polarizado e despolarizado rapidamente, um bloco de material dielétrico.

Modificando e aperfeiçoando o projeto dos distintos dispositivos experimentais, chegou ao descobrimento das ondas eletromagnéticas. Também descobriu, que se dois condutores são iluminados por luz ultravioleta, para que salte uma faísca entre eles basta uma diferença de potencial menor, que se não estivesse iluminados. Posteriormente, outros cientistas descobriram que somente era efetiva a luz que incidia sobre o pólo negativo. O denominado efeito fotoelétrico recebeu a explicação adequada com a teoria quântica da luz de Einstein.

Hertz pensou que seria possível produzir interferências com duas ondas eletromagnéticas, e como os fenômenos de interferência estão intimamente ligados a os fenômenos ondulatórios ficando assim demonstrada a existência das ondas eletromagnéticas. Produziu ondas estacionárias no ar, colocando uma lamina de metal na parede oposta ao aparato. A onda refletida interferia com a incidente dando lugar a uma onda estacionária. Conseguiu, mais tarde, produzir ondas eletromagnéticas de comprimento de onda muito mais curto, reduzindo a capacidade do vibrador. Dirigindo estas ondas mediante espelhos parabólicos (que dão lugar a ondas planas) e refletindo-as em vários espelhos, conseguiu demonstrar que obedeciam a lei da reflexão.                                                                         



Hertz calcula a forma das ondas que saem de seu oscilador, a partir da equação de Maxwell para um espaça vazio no qual não intervém cargas nem correntes, tal é praticamente o espaço que rodeia o oscilador. Escreve as equações de forma simétrica relacionando diretamente as variações temporais e espaciais dos campo elétrico e magnético. Chamado H ao campo magnético e E ao elétrico, as equações são escritas:

                                                                                          
Uma quinta equação básica expressa a energia eletromagnética U contida em certo volume V:
                                                                     

Resolve as equações anteriores para o espaço que rodeia seu oscilador relativo a cujo eixo o problema tem simetria de revolução. Obtém como resultado a equação das linhas de força do campo elétrico no plano meridiano que passa pelo eixo.
                                                                                                                                           

 oscilador foi idealizado como um dipolo que consta de duas partículas de carga +e e -e, que oscilam ao longo desse eixo mantendo-se simétricas relativo ao centro e alcançando amplitudes +l e -l. A freqüência das oscilações (na prática centenas de megahertz) é expressa por 2pw, e o número de ondas k pelo cociente w/c. Cada linha de força é fixada pelo valor de um parâmetro Q, e se expressa em coordenadas polares, a distância ao centro do oscilador r, e o ângulo azimutal q relativo ao eixo do oscilador.
Foi visto como Hertz, cujo objetivo inicial era o de comprovar a validez das teorias elétricas no caso de dielétricos e correntes não fechadas, descobriu as ondas eletromagnéticas preditas pela teoria de Maxwell. A reação ante tais experimentos não se fez esperar. A teoria de Maxwell, que até então havia passado no continente por uma teoria duvidosa e obscura, se converteu de pronto no ponto de partida de todas as posteriores teorias da eletricidade e, por tanto, do espaço e da matéria.

                                                             

A teoria dos elétrons de Lorentz


Um dos problemas mais importantes que ficaram pendentes era a eletrodinâmica dos corpos em movimento já que atinge diretamente a natureza e existência do éter.



Lorentz aplicou a teoria de Maxwell, ampliada por Heaviside, a hipotéticos corpúsculos carregados, que não receberam o nome de elétrons até depois de seu descobrimento por J. J. Thomson em 1897 colocando a teoria de Lorentz no centro de interesse de toda investigação posterior.



As equações de Lorentz tem uma forma especialmente simples.



ρ=densidade de carga


d=força elétrica


v=velocidade da carga


h=força magnética


f=força de Lorentz



div d=ρ rot h=(d+ρv)/c



div h=0 rot d=-h/c



f=d+(v×h)/c


O fato de que as leis da mecânica newtoniana sejam invariantes sob a transformação de Galileu conhecido como princípio da relatividade.

O objetivo de Lorentz era encontrar uma transformação entre o tempo do sistema do éter e o do sistema móvel que vieram com as equações do sistema móvel e com as do sistema em repouso da mesma forma. Ao achar, ao examinar o problema de um elétron em movimento oscilatório. Deste modo, Lorentz descobriu umas transformações que deixam invariantes as equações de Maxwell para o caso de um sistema em movimento uniforme.

O éxito da teoria de Lorentz provocou uma crise na mecânica newtoniana. A crise, que só pode resolver-se abandonando esta mecânica, já que a hipótese de Lorentz de um éter imóvel excluía a possibilidade de explicar os fenômenos eletromagnéticos - ou qualquer outro tipo- mediante um éter mecânico subordinado as leis de Newton.

As críticas de Poincaré e os experimentos de Rayleigh, Brace, Trouton e Noble, induziram a Lorentz a criar uma segunda teoria melhorada que garantia que o resultado do experimento de Michelson fosse negativo para qualquer velocidade através do éter, que obtinha uma nova expressão para a massa longitudinal e transversal do elétron em movimento, confirmada pelos resultados experimentais.


A teoria da Relatividade

O artigo de Einstein publicado em 1905, "Sobre a eletrodinâmica dos corpos em movimento", inicia uma investigação que colocará fim a mecânica newtoniana e com a ação a distância. Completou o derrubada da concepção newtoniana do mundo que se havia iniciado a princípios do século XIX, e por sua vez deu inicio uma nova aproximação com a teoria de campos.



Einstein coincidia com Mach no qual o espaço absoluto era um conceito falso e inaceitável, e que o éter de Lorentz estava na mesma situação que o espaço absoluto de Newton. Se propos a partir do princípio da relatividade, porem considerava que as velhas transformações de Galileu não serviriam, e que fazia falta umas similares as de Lorentz. Para Einstein o princípio da relatividade era incompatível com a existência do éter. Além disso, fez a suposição de que a luz se propaga sempre pelo espaço vazio com uma velocidade bem definida c que é independente do estado de movimento do corpo emissor.

Como conseqüência da segunda hipóteses, Einstein viu que era necessário substituir os comprimentos e os tempos absolutos de Newton, por tempos e distâncias diferentes segundo o observador. Concluiu que acontecimentos que são simultâneos para um observador não o são para outro que esteja em movimento relativo. Depois buscou a transformação do tempo do observador "em repouso" ao tempo do "observador" em movimento. E por último, a partir da transformação temporal deduziu as transformações espaciais, as transformações finais resultaram ser as de Lorentz.



O princípio da relatividade quer dizer, que os efeitos da contração do comprimento, aumento de massa, etc., são exatamente iguais para dois observadores em movimento relativo. Por exemplo, não só se encurtam as varinhas do observador "em movimento" vistas pelo observador "estacionário", e sim que também se encurtariam as do observador "estacionário" desde o ponto de vista do observador "móvel". Em geral, o inverso de uma transformação de Lorentz é outra transformação de Lorentz. Esta reciprocidade é a essência do ponto de vista relativista, na qual não há nenhum observador "estacionário" privilegiado no éter.

As propriedades tomam diferentes valores em sistemas de referência distintos, de acordo com as transformações de Lorentz, e não se pode considerar nenhum deles como verdadeiro. Todos são igualmente reais. Por exemplo, é impossível determinar de forma unívoca a massa de um objeto. Em diferentes sistemas de referência o objeto terá massas diferentes e nenhuma destas massas pode ser escolhida como a massa real, todas tem a mesma realidade. O mesmo podemos dizer das dimensões de um corpo, etc. Agora bem, uma vez fixado um valor determinado de uma propriedade em um determinado sistema de referência, o resto dos valores em outros sistemas de referência ficam automaticamente determinados pelas transformações de Lorentz.

Einstein deduziu a fórmula da composição de velocidades aplicando duas vezes as transformações de Lorentz, a velocidade resultante nunca é superior a da luz. Predisse o denominado efeito Doppler transversal detectado experimentalmente em 1938. Calculou a energia que adquire um elétron como conseqüência de uma força exterior, mostrando a impossibilidade de que um corpo adquira uma velocidade igual a da luz, já que precisaria de uma energia infinita.

Da origem a uma nova teoria com sua explicação do efeito fotoelétrico, com base com a hipóteses de que a luz desde que é emitida até que é absorvida, viaja em pacotes discretos como se tratasse de partículas. A partir desse momento, era necessário reconciliar os "quantas" de luz corpusculares com a teoria de Maxwell, que considerava a luz como uma onda eletromagnética.